domingo, 14 de março de 2010

Bx3: Revivendo a Magia dos Antigos Carnavais

   O período carnavalesco do Núcleo Bx3 foi marcado por diversas atividades. Dentre as quais destacamos: produção textual que refletiam o pensamento dos jovens quanto ao entendimento do significado carnaval nos dias de hoje contrapondo com os antigos carnavais. construção e custumização de máscaras com temas  diversos. Na oportunidade foi trabalhado aspectos fortes vivenciados no período a exemplo de violência, uso de drogas e preservação sexual (distribuição de preservativos). Ainda foi feito um resgate da origem do carnaval, o qual pode ser vivenciado no dia 12/02 com um baile de carnaval, cuja finalidade seria resgatar a origem dos antigos carnavais, onde os jovens teriam concurso de máscaras, escolha da musa do carnaval, melhor fantasia e prêmio samba no pé.

Apresentamos aqui um resgate sobre a história do carnaval, a qual está disponível no endereço eletrônico: 

         www.velhosamigos.com.br/.../diadecarnaval7.html


  Origem e História

   Carnaval vem do latim carnelevament, modificado depois em carnevale! Quanto à origem, tem sido atribuído à evolução e à sobrevivência do culto de Ísis, dos festejos em honra de Dionísios, na Grécia, e até mesmo às festas dos "inocentes" e "doidos", na Idade Média, dando origem aos mais famosos carnavais dos tempos modernos.
   No Brasil Colonial, e até nos primeiros tempos da República, o carnaval teria como principal nota característica o entrudo (do latim entroito, entrada), trazido de Portugal. Era uma brincadeira violenta, com uso de água, farinha-do-reino, fuligem, gema, cal, pó-de-sapato, alvaiade e vermelhão, que empapavam o transeunte. Em 1904, essa modalidade foi proibida, assumindo formas de maior leveza e graça, substituindo aqueles elementos por limões de cheiro e borrachas com água perfumada, além de bisnagas, precursoras dos lança-perfumes, feitas de metal e introduzidas em 1885. A brincadeira, desde a mais remota antiguidade, empolgava todos, inclusive os altos personagens do Império, que jogavam ovos podres e talos de hortaliças.
   O entrudo envolveria até o Imperador Pedro II. O desfile de carros alegóricos teve início provavelmente em 1885, com o aparecimento do Congresso das Sumidades Carnavalescas. O primeiro baile de máscaras realizou-se em 1840. Esse baile foi seguido por inúmeros outros, de maior repercussão e afluência. Os bailes públicos tomaram conta das cidades, não só nos salões mas em lugares mais acessíveis ao povo.
No final do século XVIII, surgiram os blocos e os cordões, núcleos que se originariam nas duas mais vigorosas e típicas manifestações coletivas do carnaval de hoje, isto é, o carnaval de rua, os blocos e, sobretudo, as escolas de samba. A maior atenção do carnaval de rua sempre foi o desfile de carros alegóricos, com suas críticas e sátiras, adotando como temas de crítica os acontecimentos mais em voga da época.
   A primeira música, especialmente composta para o carnaval, foi o "Abre-Alas", de Chiquinha Gonzaga, em 1899, composta para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro, título alusivo ao presente enviado pelo Papa Leão XIII à Princesa Isabel, pela promulgação da Lei Áurea. No Brasil, ao contrário do que ocorre em outros países, o carnaval se caracteriza antes pela manifestação da euforia coletiva, do desabafo popular, do humor ingênuo das multidões que saem pelas ruas para cantar suas dores e alegrias, como se pode observar nos blocos caricatos.
   Continua a crescer o prestígio do carnaval brasileiro em regiões que se valem de suas características locais para transformar os festejos momescos em acontecimentos de importância no calendário turístico internacional.
   As tradições satíricas diamantinenses remontam desde a fundação do antigo teatro Santa Isabel, em peças magistrais que pilheriavam a situação política, os costumes e o cotidiano. Em cortejo pelas ruas, os tejucanos enfrentavam, com ironia, o despotismo administrativo da época, que teve o seu ápice com o temido e execrado Livro da Capa Verde, em 1771. Tal regimento imperou tiranicamente sobre o comércio dos diamantes e teve sua revogação em 1821, quando o antigo arraial exaltou-se em festas num verdadeiro júbilo popular. 

Os primeiros desfiles carnavalescos

   Na guerra entre o popular entrudo, de origem portuguesa, e o elitizado e afrancesado carnaval carioca de meados do século XIX, a vitória desse último começou a acontecer quando os primeiros desfiles de carros alegóricos ocorreram, com as viaturas em uso, como a caleça, a berlinda e o coupé, fartamente ornamentados, decorados e apinhados de foliões.
    Entretanto, os primeiros carros alegóricos da cidade do Rio de Janeiro foram construídos e desfilaram pelas ruas centrais da cidade em 1786, por ordem do vice-rei Luís de Vasconcelos, para comemorar os festejos das bodas do rei de Portugal. Em meados do século XIX, os desfiles dos carros alegóricos marcaram a ascensão das máscaras e das fantasias sobre as seringas e os malcheirosos potes de água, dos antigos entrudos que, entretanto, resistiram até o final do século.
    Os bailes carnavalescos, como o famoso baile do Teatro São Pedro, eram animados com a presença de mais de 5 mil foliões fantasiados e mascarados, alguns com luxo e elegância. A chave de ouro do carnaval era o desfile dos foliões mascarados nos carros alegóricos, acompanhados por bandas de música, pelas ruas do Centro e pelo Passeio Público.
   Naquela época, as duas primeiras sociedades carnavalescas disputavam os aplausos do público: a "Congresso das Sumidades Carnavalescas" e a "União Veneziana", promovendo desfiles de corsos, com cerca de dez carros alegóricos, cada uma, na rua São Clemente e no centro da cidade. Às três horas de domingo, desfilavam em frente ao Paço Imperial, com a assistência do imperador e da família imperial. Dentre todos que desfilaram no decorrer dos anos, o carro mais aplaudido foi o da "Sumidades", representando uma locomotiva, que homenageou as primeiras máquinas da Estrada de Ferro D. Pedro II. Essas duas sociedades carnavalescas, compostas por artistas, escritores e intelectuais e outros membros da elite, deram origem às Grandes Sociedades, como os Clubes dos Fenianos e dos Democráticos, que disputaram a primazia nos antigos carnavais cariocas. A verve irônica, criativa e crítica dos antigos carnavais perdura até os nossos dias.

DOS BAILES E CARNAVAIS DE RUA À PASSARELA DO SAMBA

   Com pouco mais de 20 anos, a Passarela do Samba é conhecida de todo mundo. A obra de Oscar Niemeyer é o coração da folia. Mas, para o carnaval chegar até ali, foram anos de História. É preciso voltar para o Rio do século 18, quando os portugueses trouxeram o entrudo, uma festa que durou mais de cem anos.
   O entrudo era uma festa dedicada à gaiatice, à brincadeira. Alguns preferem dizer que era uma festa dedicada à sujeira, porque do alto dos cortiços, o objetivo era acertar nas pessoas que passavam pelas ruas. Era uma guerra de farinha, ovos e balde d'água.
   O carnaval do entrudo virou caso de polícia e foi substituído pelo desfile das grandes sociedades. O palco principal na cidade era a Avenida Rio Branco. O show já impressionava.
   "Os carros alegóricos eram uma beleza, quase iguais aos das escolas de samba", conta o sambista João da Valsa. Com 76 anos, ele lembra bem daquela época. As ruas ficavam cheias, valia tudo para assistir aos desfiles das sociedades, recheados de sátiras políticas e – a modernidade – muitas mulheres.
     "As mulheres vinham de shortinho. Todo mundo olhava, porque ninguém era cego", brinca o sambista. João da Valsa nasceu e até hoje vive na região da Praça Onze. Ele acompanhou a evolução para as escolas de samba, que saíram da Avenida Rio Branco e foram desfilar na Avenida Presidente Vargas. "As escolas entravam na Praça Onze e começavam o desfile", conta João da Valsa.
     O carnaval foi ganhando cada vez mais público. As escolas cresciam. Foi quando as arquibancadas móveis, de estrutura tubular, foram levadas para a Avenida Marquês de Sapucaí, em 1978.
Em 1984, surgiu o Sambódromo. Era o fim do monta e desmonta. A folia virou uma indústria, movimenta milhões de reais, mas não perde a magia.
   "O povo é ou não é o dono da festa?", pergunta o sambista.

                                                     
Pierrots e Arlequins

Há uma romântica disputa entre o Pierrot e o Arlequim pelo amor da Colombina.
Os carnavais passados eram de confetes,serpentinas e lança-perfumes.
Lança perfume para se lançar uns nos outros,e não para ser inalado,numa delicada e bonita confraternização carnavalesca,assim como os confetes e as serpentinas.
Carnavais de belas fantasias de: odaliscas, baianas, colombinas, holandesas, tirolesas, espanholas, portuguesas.
De ingênuas marchinhas carnavalescas, marchas-ranchos, sambas-canções, frevos e sambinhas de letras inocentes.
Maria Candelária que era alta funcionária. Olha a cabeleira do Zezé. Oi você aí,me dá um dinheiro aí... Filinto, Pedro Salgado, Guilherme, Feneloca e seus blocos famosos.
Vem morena, morena do brinco dourado. Vem morena, vem depressa que eu estou apaixonado.
Mamãe, eu quero, mamãe eu quero mamar...
Morena cor de canela,
Linda flor da madrugada.
Não desprezemos as nossas tradições.
No caso dos carnavais, a evolução foi para bem pior e não para melhores comemorações.

                             Autora: Dilma Faria Terra

  
Ao som das clássicas marchinhas dos antigos carnavais, podemos nos divertir e resgatar o que hoje, tem se tornado tão banalisado com essa nova leitura do que de fato é o carnaval.

                                            Quanto riso, oh quanta alegria,
                                      Mais de mil palhaços no salão.
                                     Arlequim está chorando
                                      Pelo amor da colombina,
                                       No meio da multidão…


Além dessa... Quem poderia esquecer os mais belos sucessos...

ALLAH-LÁ-Ô
                                CACHAÇA
                                                      AURORA
                                                                   CABELEIRA DO ZEZÉ
ABRE ALAS
                                         A JARDINEIRA  
                                                                        Ô BALANCÊ    
LINDA MORENA
                           MAMÃE EU QUERO   
                                                        O TEU CABELO NÃO NEGA 
ME DÁ UM DINHEIRO AÍ
                                                            SACA-ROLHA  


Vamos dá aquela espiadinha no que rolou até o baile!!!!


 
Galeria de Fotos!!

            Produção textual e confecção de máscaras
                                      
                                    Produção: Alan (Carmo V)

O baile de carnaval

Tema - ProJovem Bx3: Revivendo a magia dos antigos carnavais

 Máscaras, confetes, serpentinas, fitas coloridas, alegria e entusiamo foi o que não faltou na noite do dia 12/02  

Ornamentação: Alunos e Professores 
(Bx3 em ação)

Nossos foliões desfilam na apoteose

Zé encontra seu velho amigo de farra (professor André)!!!
Abaixo, Zé mostra que tá podendo!!! Chavecou até a 
professora Inalda!!!
Pior que a esposa de Zé é inocente!!!

Professor Williame e Inalda + alunas
Abaixo, Jason ataca novamente...
 
Professor Daniel e alunas Bx3
 
As  mosqueteiras
 
Filhas do Projovem

Professor João parou para os paparatzz
  

Educadores João e Inalda 
com alunos Bx3

Zé, kad Maria??


 Desfile de máscaras
Representantes das Turmas 
Escolhidos pelo público

José da Silva (Turma I)
 
                                                            
Na sequencia: Claudenice, Erivânia, Danielle,
Vânia, Zé, Márcia (Turma II)

Maria Aparecida (Turma III)

Ana Paula e Severina (Turma IV)

                          
 A votação: detalhe para Joabson (Turma V)
Sexta-feira 13 (máscara PVC)

Finalistas do concurso de máscaras
Danielle e Erivânia (Carmo II) 
Ana Paula (carmo IV)

As fantasias escolhidas

A bruchinha malvada (Severina Turma IV)

Poli dance (Turma II)

Colombina Apaixonada (Turma V)

Tina Tanner (Turma II)

Cafuçú: Protótipo de Zé bonitin com falcão
(Professor)

Zé pega todas (Turma II)

Fankeras Bx3

Amanda no país das feiticeiras (Turma IV)

Educadores Bx3
esbanjam simpatia.
Olhe que celebridades!!!!

                       By Williame Ribeiro, et al.

Um comentário:

  1. Olá galerinha do projovem, adorei o blog, bem animado!
    Gostaria de ver depois as fotos do evento da Catedra no espaço cultural. :)
    bjs.

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